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Caxias do Sul,03/02/2025

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Projeto que analisa soluções para a agricultura orgânica é apresentado a produtores da região

Estudos na UCS verificam a adequação de produto de tecnologia húngara, utilizado como fertilizante e sanitizante agrícola na Europa, para o uso no clima tropical do Brasil


Projeto que analisa soluções para a agricultura orgânica é apresentado a produtores da região Foto: Bruno Zulian/divulgação

Em dia de campo, a Área Experimental e Fazenda Escola da Universidade de Caxias do Sul, no distrito de Fazenda Souza, recebeu produtores da região para apresentação de projeto que visa identificar a melhor forma para aplicação do fertilizante e sanitizante agrícola Stericerto Plant.

O produto para agricultura orgânica e convencional já é aprovado pela União Europeia e utilizado na Europa, e o trabalho de análise na UCS visa à sua aplicação em países de clima tropical, como o Brasil, gerando dados regionais. A tecnologia é da empresa húngara Pannon Trade, trazida ao Brasil pelas associadas Ferticerto Soluções Orgânicas e Delta Fértil.

Na sexta-feira, 31 de janeiro, o coordenador da Área Experimental da UCS, professor Gabriel Pauletti, conduziu uma visita às culturas de tomate, cebola, batata, soja e milho que integram o protocolo do estudo (que ainda envolve maçã e morango). “Os testes do fertilizante foliar com características sanitizantes incluem avaliações produtivas, de qualidade e fisiologia”, explicou, sobre o projeto que envolve ainda outros tipos de análises na UCS e em outras instituições.



Foto: Bruno Zulian/divulgação


Projetando ampliar as pesquisas no próximo semestre, o diretor de operações da Ferticerto, Alexandre Susin, explica que o condicionador plantar (como é denominado na Europa) limpa as plantas de vírus, fungos e bactérias sem gerar resíduos. “Como um produto ‘mais verde’ dentro das produções agrícolas, envolve mais do que as empresas, mas a transferência de tecnologia, e recebe o acompanhamento governamental”. A iniciativa das pesquisas, derivada de parceria entre a Ferticerto e o Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar), conta com o envolvimento dos governos brasileiro e húngaro, incluindo o consulado da Hungria no Brasil.



Foto: Bruno Zulian/divulgação


Na ocasião da visita, o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Caxias do Sul, Rudimar Menegotto, valorizou a importância do olhar público, acadêmico – destacando o trabalho da UCS – e das parcerias estratégicas no desenvolvimento de tecnologias cada vez menos agressivas ao meio ambiente, com “a preocupação de levar alimentos seguros ao consumidor”. O encontro ainda teve a presença de servidores da pasta, da diretora de Agronegócios da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, Gabriela Guazelli, do ex-secretário municipal da Agricultura, Valmir Susin, e de representantes da Delta Fértil.

{Em setembro passado uma comitiva da Hungria esteve na UCS no contexto do projeto. Saiba mais}


Área Experimental e Fazenda Escola


A Área Experimental e Fazenda Escola da UCS, em Fazenda Souza, localizada a cerca de 20 quilômetros do Campus-Sede, foi adquirida em 2009 e ambienta as práticas didáticas do curso de Agronomia e a pesquisa experimental, no contexto das aulas e trabalhos de conclusão de curso e na relação com empresas e entidades. “Os 14 hectares de área rural contam com lavoura, permitem atividades de olericultura e fruticultura e sediam aulas de manejo, plantio, coleta de solo, adubação e atividades do início ao final da colheita”, conta a coordenadora do curso de Agronomia da UCS, professora Luciana Duarte Rota. O espaço multidisciplinar também abriga ovinos, que contribuem para as classes da graduação em Medicina Veterinária.


Experimentação no curso de Agronomia


Acompanhando o encontro estava o acadêmico Felipe Zoletti Sponga, que inicia o terceiro semestre do curso de Agronomia no mês de março. Ele, que pretende estagiar na Área Experimental da UCS, reside na região e tem conexão com a área agrícola a partir da atuação da família na produção de verduras. “Quero ser engenheiro agrônomo, lidar com as empresas e ajudar os produtores”, projeta. Felipe já esteve na Área Experimental durante a disciplina introdutória do curso, e agora, de volta ao local, vislumbra novos conhecimentos. “Tenho certeza de que o estágio será uma ótima experiência”.





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