Comunidade indígena de Farroupilha quer área de terra mais segura para morar
Kaingangs pediram para que vereadores intercedam por uma área próxima da atual, mas com características mais estáveis as futuras chuvas que por ventura possam ocorrer.
A Sessão da Câmara de Vereadores de Farroupilha da última segunda-feira (21) contou com a participação da comunidade indígena Kaingang Pãnónh Mág a qual apresentou seu livro sobre a cultura medicinal indígena e externou a realidade da sua tribo localizada próximo ao Balneário Santa Rita.
Os relatos ficaram por conta do cacique Alexsander Candinho Ribeiro. A comunidade possui 33 famílias residindo na reserva. O local, cedido pelo Governo Municipal há 19 anos, possui atualmente uma Escola Estadual e uma Casa da Saúde viabilizada pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) do Governo Federal.
Porém, diante dos eventos climáticos registrados este ano no Estado gaúcho, a reserva sofreu com riscos de desabamentos e alagamentos, tornando o local perigoso. Diante disso, o cacique busca apoio do Legislativo Municipal para que interceda por uma área próxima, mas com características mais estáveis as futuras chuvas que por ventura possam ocorrer.
Na oportunidade, foi entregue a cada vereador um exemplar do livro “Alimentação e Plantas Medicinais na Cultura Kaingang”. A obra retrata a coleta, identificação e manipulação de plantas encontradas na nossa região para fins de saúde. As informações são acompanhadas de registros fotográficos e desenhos da cultura Kaingang.
O projeto cultural desenvolvido na comunidade também contempla dois curtas-metragens: Medicina Kaingang e Sabores Ancestrais.
Ao término, os vereadores entregaram ao cacique um ofício de reconhecimento ao trabalho apresentado pela tribo.
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