O Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv) promoveu nesta sexta-feira (31) das 12h às 13h o “ABRAÇO AO IPAM” como forma de simbolizar a necessidade de zelar pela qualidade do serviço público e de fazer refletir sobre as perdas ocasionadas pela reforma da previdência.
A presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, acrescenta que nos últimos anos os servidores tiveram aumento na contribuição previdenciária de 11% para 14%. A partir deste sábado, (01) os servidores municipais aposentados e pensionistas que recebem até o teto do INSS (R$ 7.087,22), que são maioria (cerca de 3,5 mil de um universo de 4,7 mil servidores), irão contribuir com alíquota de 14%. O valor de contribuição será escalonado de acordo com os vencimentos. Os servidores aposentados e pensionistas que recebem até R$ 2.089,11 e ficam isentos de pagar a alíquota.
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Na reunião com o Poder Executivo quando foi apresentada oficialmente a proposta de pautas que irão direcionar as negociações da Campanha Salarial 2023, o Sindiserv expressou o descontentamento com a Reforma da Previdência que penaliza os servidores. Silvana Piroli ressaltou que a reforma merece uma reavaliação: “No mínimo precisamos de um retorno para a discussão de determinadas situações, como o pagamento da previdência por servidores mesmo após aposentados”, cobrou.
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“Agora, é hora de valorizar o papel importante dos servidores públicos por meio de reajuste salarial de 15%, retorno da trimestralidade, melhores condições de trabalho, fim das distorções causadas pela LC 409, plano de carreira e o fim das terceirizações”, afirmou a presidente Silvana Piroli.
Silvana destaca que os servidores vêm sofrendo um brutal achatamento dos salários. “Quanto menos recebemos, mais necessidades temos e muitos de nós sequer conseguem dar conta das despesas de casa e com isso a pressão sobre o IPAM Saúde também aumenta, por isso a ato simbólico em frente ao IPAM é de socorro, precisamos de reajuste já para garantir o poder aquisitivo e porque não a própria vida de muitos servidores públicos que trabalharam durante 30 ou 40 anos e que agora tem dificuldade para sobreviver”, disse Silvana.