O Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) na Conservação de Nascentes em Propriedades Rurais, desenvolvido pela Emater/RS-Ascar e Sicredi Serrana, segue o trabalho de proteção às fontes d’água.
As últimas beneficiadas com a proteção das nascentes, em suas propriedades, foram as famílias de Adair Ceconni e Cleber Brandalise, em Monte Belo do Sul.
A ação beneficia as famílias com o acesso a água de qualidade e em quantidade e a recuperação e preservação dos recursos naturais em áreas de preservação permanente (APPs), contribuindo assim para a sustentabilidade hídrica das propriedades e do ambiente como um todo.
“A preservação da água é uma responsabilidade de todos nós enquanto cidadãos, pois a água é um recurso natural importante para que a gente tenha a sustentabilidade das nossas comunidades”, ressaltou a gerente regional da Emater/RS-Ascar, Sandra Dalmina.
“Para nós, sustentabilidade hídrica é vida, água é vida, e prosperaremos juntos com nossas comunidades”, afirmou o gerente de agronegócio da Sicredi Serrana, Douglas Cettolin.
O extensionista da Emater/RS-Ascar João Becker enfatizou que o objetivo não é apenas fazer essa e mais cinco proteções de nascentes nos próximos dois anos, como prevê o projeto. “Nós queremos fazer muitas outras, que isso sirva de irradiação para que outros produtores venham nos procurar para a gente orientar e fazer outras proteções além do projeto”, disse.
O projeto
As ações do primeiro ano do projeto já foram concluídas com a construção de sistemas de captação de água e proteção de nascentes em propriedades rurais de 23 municípios das regiões de Caxias do Sul e Lajeado, abrangidos pela Sicredi Serrana. Nestas propriedades, que são Unidades de Referência, também foi feita a recuperação da vegetação nativa no entorno das nascentes.
No segundo ano do projeto, que está iniciando, serão construídos sistemas de captação de água e proteção de nascentes em mais três propriedades em cada município, totalizando 69. No terceiro ano, serão protegidas mais duas nascentes em cada município. Ao todo, nos três anos de execução do projeto, serão 138 nascentes protegidas.
Os materiais necessários para a implantação dos sistemas são custeados em 70% pela Sicredi Serrana, com contrapartida dos agricultores nos 30% restantes e na mão de obra.