Um lugar que guarda registros de um dos maiores capítulos da história nacional merece ser mais visitado em Caxias do Sul.
Trata-se do Memorial Gazola – Museu da Indústria Metalúrgica (MIM), onde o vereador Felipe Gremelmaier/MDB esteve nesta semana, recepcionado pela historiadora Maria de Fátima Canevese.
Em um antigo pavilhão da extinta Gazola repousa um acervo de talheres, bigornas, moldes de medalhas e de outros produtos da fábrica, além de fotos e documentos.
Mas o principal destaque são artefatos bélicos, resquícios de uma fatídica explosão que há quase 80 anos matou seis jovens operárias e deixou duas sobreviventes, hoje já falecidas.
Na época, a Gazola produzia granadas e outros tipos de munições pesadas para o Exército Brasileiro, envolvido na 2ª Guerra Mundial.
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Em 22 de julho de 1943, uma explosão destruiu o pavilhão de munição onde funcionários trabalhavam na montagem de bombas e granadas para as tropas brasileiras que atuavam na 2ª Guerra Mundial. As funcionárias atingidas tinham entre 14 e 20 anos de idade e desempenhavam diferentes atividades no processo de fabricação de material bélico. Na explosão, morreram as trabalhadoras Graciema Formolo, Ilma Zago, Júlia Gomes, Maria Bohn, Olivia Gomes e Tereza Morais.
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A memória delas recebeu homenagens do Exército, da Gazola e do Município, que denominou algumas ruas.
Quer saber mais, agende sua visita com a historiadora Maria de Fátima Valentini Canevese, pelo 54-9243-8849.