A cidade de Caxias do Sul segue investindo em redes de coleta de esgoto sanitário para atingir a meta estabelecida pelo Marco Legal de Saneamento que determina que 90% da população tenha acesso a tratamento de esgoto em 2033.
Dentro desse objetivo mais 43 km de redes de esgoto sanitário, do tipo separador absoluto, serão implantados.
Atualmente, Caxias do Sul tem 78,4% da população atendida com coleta, afastamento e tratamento de efluentes. São 2,6 mil quilômetros de redes coletoras implantadas na cidade. O Samae tem planejados mais 350 quilômetros de implantação, o que levará esse percentual a 94%, em um investimento de R$ 360 milhões.
O pacote de obras de mais 43 km de redes contempla os bairros Universitário/Madureira (16.482,50m), Petrópolis (7.122m), Bela Vista/Cruzeiro (12.082m) e trechos menores em diversas localidades (7.367m). Ao todo, serão atendidas 3.373 ligações, beneficiando cerca de 16 mil pessoas, em um investimento aproximado de R$ 22,5 milhões. O prazo de execução dos serviços é de 720 dias.
O diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), Gilberto Meletti, destacou os esforços do Samae para atingir o Marco Legal de Saneamento, mas também diminuir os transtornos ocasionados pelas intervenções. “Tivemos dificuldade para licitar as obras separadas, porque nenhuma empresa demonstrava interesse. Dessa forma, com um pacote, conseguimos contratar a CFO, empresa que já presta diversos serviços para a autarquia. São 43 km de redes principais e mais 15 km de ramais prediais, totalizando quase 59 km. Sabemos que obras sempre geram transtornos, mas pedimos à empresa atenção especial e também empatia durante a execução, para tentar minimizar ao máximo os impactos”.
A obra inicia na rua Ana Pozenatto, até as ruas Honorina Bento Ribeiro e Benício Pontalti. Na sequência, serão implantadas as redes de esgoto no interior do Parque Cruzeiro do Sul. Após, seguirá nas ruas que lançam esgoto no parque, como, por exemplo, a rua João Biazus e a Av. Doutor João Carlos Haas Sobrinho.
O prefeito Adiló destacou que o investimento visa a preservação dos arroios que cortam o parque e também é sinônimo de saúde pública aos moradores. “Com as ligações feitas e o esgoto sendo encaminhado para tratamento na estação Pena Branca, a qualidade desse arroio que cruza o parque irá melhorar muito. Essa obra, portanto, também é sinônimo de bem-estar e saúde pública”.