O Shopping Villagio Caxias recepcionou 45 crianças da Associação de Pais e Amigos do Autista de Farroupilha (Amafa) para um dia de diversão e de socialização no Circus Park, na Praça de Eventos, em parceria com o Grupo Kinder. A instituição atende pessoas com deficiência intelectual e outras relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Na Amafa, cuidamos de pessoas com autismo de três a 59 anos. Devido a um atendimento em conjunto com escolas, com unidades básicas de saúde e com as famílias, estamos conseguindo visitar lugares inéditos, o que está levando a uma melhoria quanto à socialização. Isso tem impactado a vida de muitos. Procuramos levar nossos usuários a mercados, farmácias e à Câmara de Vereadores, por exemplo. Nosso passeio ao Villagio Caxias foi excelente, pois eles já se acostumaram com os ambientes públicos e coletivos”, esclarece a diretora e coordenadora da Amafa, Aline da Rosa.
Os shoppings têm um papel fundamental não só no que se refere ao comércio, mas também quanto à promoção de bem-estar social e comunitário. A gerente de Marketing do Villagio Caxias, Camila Figueiredo, afirma que essas ações são uma forma eficaz de fortalecer o vínculo entre o empreendimento e a comunidade local. “Quando investimos em iniciativas como essas, procuramos demonstrar o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e social do entorno. Isso atrai clientes que valorizam essas práticas, fortalece a lealdade e a confiança dos consumidores e proporciona uma excelente oportunidade para engajar os funcionários na missão da empresa, o que resulta em um clima organizacional mais saudável e produtivo”, enfatiza.
Sobre a Amafa
O transtorno autista é uma condição que altera o desenvolvimento do padrão da linguagem, a interação social e os processos de comunicação. Em Farroupilha, pessoas com TEA podem ser atendidas pela Amafa. A instituição possui uma estrutura ampla e preparada com assistência social, fisioterapia, atendimento à família e educação especializada.
Referência no Brasil, a Associação atende 120 pessoas, entre jovens e adultos, e disponibiliza espaços como equoterapia, salas de aula e sensoriais e ambiente recreativo para aprimoramento cognitivo. Sua administração se dá por meio de doações, de participação voluntária, do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condica) e da parceria com administrações públicas.